ANÁLISE COMPARATIVA PRÉ E PÓS-OPERATÓRIA DOS PARÂMETROS ESPINO-PÉLVICOS E SAGITAL GLOBAL DOS PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE
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ANÁLISE COMPARATIVA PRÉ E PÓS-OPERATÓRIA DOS PARÂMETROS ESPINO-PÉLVICOS E SAGITAL GLOBAL DOS PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE

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Autores: Anderson Fellipe Matos de Souza, Luiz Müller Avila, Carlos Abreu de Aguiar, Luís Eduardo Munhoz da Rocha

Esse estudo teve como objetivo analisar parâmetros espino-pélvicos e equilíbrio sagital de pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA) no pré e pós-operatório em 3 grupos (grupo 1 – artrodese torácica, grupo 2 tor

Esse estudo teve como objetivo analisar parâmetros espino-pélvicos e equilíbrio sagital de pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA) no pré e pós-operatório em 3 grupos (grupo 1 – artrodese torácica, grupo 2 toracolombar e grupo 3 – artrodese lombar), observando diferenças nesses dois momentos e se os parâmetros são mantidos ou não por um período de até 2 anos de pós-operatório. Métodos: Foram avaliadas radiografias de 99 pacientes de um banco de dados de um único centro, que foram submetidos a artrodese por via posterior. Foram aferidos valores da incidência pélvica, versão pélvica, inclinação sacral, lordose lombar, cifose torácica e eixo vertical sagital nas radiografias pré e pós-operatória. Resultados: Os parâmetros de incidência pélvica, versão pélvica, inclinação sacral e do eixo vertical sagital não apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos 3 grupos. A lordose lombar apresentou diferença entre os 3 grupos no pré-operatório (p = 0,049). A cifose torácica apresentou diferenças tanto no pré (p = 0,015) quanto no pós-operatório (p = 0,042), além de demonstrar relação de dependência nos valores do pré e pós na análise estatística final. Conclusões: A avaliação dos parâmetros analisados mostra que os grupos estudados apresentam valores semelhantes de equilíbrio do indivíduo, com exceção da cifose torácica e lordose lombar que são medidas dependendo da técnica cirúrgica e dos mecanismos compensatórios, porém mantendo-se dentro da faixa normal. Esses fatores permitem ao cirurgião ficar atento no planejamento da correção tanto no plano coronal quanto no plano sagital para conseguir, além da correção da deformidade, o equilíbrio do tronco. Nível de evidência IIIA; Estudo Retrospectivo Comparativo.